quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Trabalho 2º Colegial A: Tiradentes



Joaquim José da Silva Xavier

Você Sabe quem foi Joaquim José da Silva Xavier?
Não?
Ele é ninguém menos que Tiradentes, mártir da Independência e da República, o homem que foi cruelmente esquartejado, por defender seus ideais. Mas vamos ao princípio da história para que você possa entender melhor, o que fez ele, para merecer tal acontecido.
Voltemos ao ciclo do ouro, onde Brasil era incessantemente explorado por Portugal...
Vale lembrar que Portugal neste período exigia um quinto do ouro extraído do Brasil, ou seja, vinte por cento do ouro que era do Brasil extraído pertencia aos cofres portugueses. Mas, ao passar dos anos, o ouro começa a diminuir das minas, mesmo assim as autoridades portuguesas não diminuíam as cobranças. Com o ouro agora escasso, a coroa portuguesa decreta a Derrama, cada região de exploração deveria pagar 100 arrobas de ouro (1500 quilos) por ano para a metrópole, que se utilizou até mesmo do confisco dos bens dos devedores. Todas estas atitudes foram provocando uma insatisfação muito grande no povo e, principalmente, nos fazendeiros rurais e donos de minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. Alguns membros da elite brasileira (intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas), influenciados pelas ideias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da Independência do Brasil. 
Aí é que entra nosso herói...
O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes (devido à profissão de dentista que havia exercido) era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A ideia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).
Os inconfidentes haviam marcado o dia do movimento para uma data em que a derrama seria executada. Desta forma, poderiam contar com o apoio de parte da população que estaria revoltada. Porém, um dos inconfidentes, Joaquim Silvério dos Reis, delatou o movimento para as autoridades portuguesas, em troca do perdão de suas dívidas com a coroa. Todos os inconfidentes foram presos, enviados para a capital (Rio de Janeiro) e acusados pelo crime de infidelidade[1] ao rei. Alguns inconfidentes ganharam como punição o degredo para a África e outros uma pena de prisão. Por ser pobre e ter participado de um movimento da elite (que foi a única que sofreu com a derrama) sobre Tiradentes, recaiu a responsabilidade total pelo movimento, sendo o único conspirador condenado à morte. Enforcado em 21 de abril de 1792, teve seu corpo esquartejado. Seus membros foram espalhados pelo caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua cabeça foi exposta em Vila Rica.
Com a morte de Tiradentes, o Estado português queria demonstrar uma punição exemplar para desencorajar qualquer revolta contra o regime colonial. Tiradentes tornou-se mártir da Independência e da República.
Embora fracassada, podemos considerar a Inconfidência Mineira como um exemplo valoroso da luta dos brasileiros pela independência, pela liberdade e contra um governo que tratava sua 
colônia com violência, autoritarismo, ganância e falta de respeito.


Patrik Ferreira
Cleidiane Caldeira
Stiven James
Gustavo Dias
Erika



[1] Daí o nome Inconfidência Mineira;

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